
A virada que não começou no bolso
Você já se sentiu travado, como se estivesse andando em círculos enquanto todo mundo parece avançar na vida?
Pois é… eu também.
Durante anos, eu achava que pra empreender de verdade, eu precisava primeiro de dinheiro, um sócio experiente ou uma ideia genial.
Mas a real é que o que mais me impedia de crescer… estava dentro da minha cabeça.
Sim, parece papo de coach de palco, mas eu juro: quando eu comecei a mudar a forma como eu pensava, os resultados começaram a aparecer.
Não do dia pra noite, claro. Mas apareceram.
E é exatamente isso que eu quero dividir com você nesse artigo: as 7 mudanças internas que mais impactaram minha vida como empreendedor — e que, honestamente, eu gostaria de ter entendido bem antes.
Então senta aí, pega teu café, e vem comigo.
1. De “Será que dá certo?” para “O que posso aprender com isso?”
Essa foi a primeira e talvez a mais difícil mudança.
Antes, qualquer ideia que eu tinha já nascia sufocada por pensamentos como:
- “E se ninguém comprar?”
- “E se eu falhar feio?”
- “E se rirem de mim?”
Mas quando eu virei a chave e comecei a me perguntar “o que posso aprender se eu tentar isso?”, tudo mudou.
O medo do fracasso deu lugar à curiosidade.
E curiosidade, meu amigo, move montanhas.
Segundo a Harvard Business Review, empreendedores com mentalidade de crescimento têm 34% mais chances de manter um negócio por mais de 3 anos.
2. De “Preciso ser o melhor” para “Preciso começar”
Essa doeu.
Eu adiava tudo porque queria que fosse perfeito.
Queria que meu produto fosse impecável, que meu Instagram tivesse um feed de respeito, que meu pitch fosse digno de palco do Shark Tank.
Mas a real?
Nada disso importa se você não começa.
A primeira versão do meu projeto foi feia, bagunçada… mas FUNCIONOU.
E isso me ensinou que feito é melhor que perfeito.
Hoje eu sei que empreender é como academia: o mais importante é criar o hábito.
3. De “Não tenho tempo” para “Isso é prioridade pra mim?”
Quantas vezes eu me peguei dizendo que não dava pra empreender porque “a rotina tava puxada”?
Trabalho, filho, faculdade, boletos…
Mas aí percebi que eu passava horas rolando o feed, vendo vídeos aleatórios e alimentando o algoritmo.
Quando eu mudei o discurso de “não tenho tempo” para “isso é ou não é prioridade pra mim?”, meu cérebro ficou sem desculpa.
Resultado?
Comecei a acordar 30 minutos mais cedo.
Usei o tempo do metrô pra estudar marketing.
Fiz minhas primeiras vendas no almoço do trabalho.
Prioridade não é sobre tempo. É sobre intenção.
4. De “Concorrência demais” para “Tem espaço pra mim”
Essa mentalidade quase me fez desistir.
Quando comecei a vender camisetas personalizadas, pensei:
“Já tem mil fazendo isso. Quem vai comprar de mim?”
Mas aí, numa conversa com um amigo, ouvi algo que nunca mais esqueci:
“As pessoas não compram só o produto. Compram de quem elas se conectam.”
E eu percebi que o diferencial era EU.
Minha história, meu estilo, minha abordagem.
Hoje, tem sim um monte de gente fazendo o que eu faço.
Mas ninguém faz do meu jeito.
E o seu jeito também importa.
5. De “Preciso de dinheiro” para “Preciso resolver um problema”
A obsessão por faturamento me cegou por muito tempo.
Eu queria vender por vender.
Mas não tava ouvindo ninguém.
Não perguntava o que as pessoas precisavam.
A virada veio quando eu entendi que dinheiro é consequência de gerar valor.
Comecei a conversar mais com os clientes.
Fiz enquetes, coletei feedbacks, me aproximei.
Aí sim o dinheiro começou a entrar.
Empreender não é sobre você.
É sobre resolver o problema de alguém melhor que a maioria.
6. De “Preciso saber tudo” para “Preciso aprender rápido”
Outro bloqueio clássico: esperar saber TUDO antes de agir.
Mas se tem uma habilidade que mudou minha vida foi aprender a aprender rápido.
Hoje em dia, se eu preciso entender copywriting, por exemplo, eu não faço um MBA.
Assisto um vídeo de 15 minutos no YouTube, aplico, erro, ajusto.
E sigo em frente.
Não espere ter 100% das respostas.
Tenha coragem de buscar 1% de progresso por dia.
7. De “Tô sozinho nessa” para “Preciso de rede de apoio”
No começo, eu fazia tudo na unha.
Desde criar arte até responder cliente no WhatsApp.
Mas isso me esgotou.
E me fez perceber que empreender sozinho é suicídio emocional.
Comecei a conversar com outros empreendedores.
Participei de grupos no Telegram, entrei em mentorias acessíveis, fui a eventos.
E percebi que quem caminha junto, vai mais longe.
Hoje eu troco ideias com gente que entende minha realidade.
Que já passou por onde eu tô passando.
E isso, cara… não tem preço.
Mudar a mente antes de mudar a vida
Se você chegou até aqui, talvez esteja passando pelos mesmos dilemas que eu vivi.
E se eu puder te dar um conselho, é esse:
empreender começa na mente.
Não importa se você quer vender brigadeiro, abrir um e-commerce ou lançar um curso online.
Se sua cabeça estiver no lugar certo, as ações certas vão acontecer.
Então, recapitulando as 7 mudanças que me transformaram:
- Foque no aprendizado, não no resultado.
- Comece antes de estar pronto.
- Faça da sua meta uma prioridade.
- Confie que há espaço pra você.
- Resolva um problema real.
- Aprenda de forma ágil.
- Construa conexões.
E agora eu te pergunto: qual dessas mudanças você mais precisa aplicar hoje?

