
Você sente que nasceu para mais do que um trabalho que mal paga as contas?
Pois é. Eu também sentia.
E por muito tempo, esse sentimento me perseguiu.
A cada manhã em que eu apertava o botão da cafeteira, o mesmo pensamento se repetia como um eco incômodo: “Será que é só isso? Trabalhar, pagar boletos e repetir tudo de novo semana após semana?”
Talvez você esteja passando por algo parecido.
Ou talvez esteja apenas curioso com esse tal de negócio digital, que todo mundo parece estar criando agora.
De um jeito ou de outro, deixa eu te contar como eu criei o meu — do absoluto zero, sem formação em marketing, sem saber programar, e sim, sem experiência nenhuma.
E mais do que isso: deixa eu te mostrar como você também pode começar o seu.
O ponto de virada: o que me fez começar
Eu não comecei por ambição.
Comecei por necessidade.
Estava cansado da instabilidade financeira, dos cortes inesperados no orçamento da empresa, e principalmente, do medo constante de não conseguir pagar o mês seguinte.
Então eu comecei a estudar.
Mas não qualquer estudo técnico, desses cheios de jargões.
Comecei ouvindo pessoas reais, que tinham conseguido criar seus negócios online — e que falavam com verdade, não com promessas mirabolantes de “ganhe 10 mil em 7 dias”.
Foi aí que entendi algo simples, mas poderoso:
Negócio digital não é sobre fórmula mágica.
É sobre resolver um problema real, para pessoas reais, de forma sustentável.
O que é, de fato, um negócio digital?
Antes de tudo, vamos tirar as fantasias do caminho.
Negócio digital não é viver na praia com um notebook e uma água de coco.
Pode até acontecer, eventualmente. Mas antes disso, vem muito estudo, tentativa e erro, e decisões difíceis.
Em termos práticos, um negócio digital é qualquer atividade que:
- Gera valor para um público específico
- Usa a internet como principal meio de entrega ou divulgação
- É escalável, ou seja, pode crescer sem aumentar drasticamente os custos
Isso pode incluir:
- Venda de infoprodutos (cursos, ebooks, mentorias)
- Afiliados de produtos digitais ou físicos
- E-commerces de nicho
- Produção de conteúdo monetizado (YouTube, blog, Instagram)
- Prestação de serviços online (freelancer, consultoria, etc.)
E a melhor parte?
Você não precisa começar com tudo isso. Basta começar com uma coisa só.
Foi o que eu fiz.
Etapa 1: Escolher um problema, não um produto
Um erro comum — e que quase cometi — é pensar no que você quer vender, antes de pensar no problema que vai resolver.
Só depois que entendi isso, as coisas começaram a fluir.
Em vez de perguntar “O que eu posso vender?”, comecei a perguntar:
- Qual dor específica as pessoas estão sentindo que eu entendo bem?
- Em que tipo de assunto as pessoas me procuram naturalmente?
- Que tipo de solução eu teria adorado encontrar quando estava começando?
Foi assim que encontrei meu nicho: ajudar outras pessoas comuns a criarem presença digital, mesmo que nunca tenham postado um story na vida.
E aí, a mágica começou.
Etapa 2: Entender de gente, antes de entender de vendas
Não adianta dominar ferramentas se você não sabe como se comunicar com as pessoas certas.
Eu investi horas (e horas!) estudando copywriting.
Mas só aprendi de verdade quando parei de tentar vender e comecei a conversar.
Sabe o que funcionou?
- Escrever como se eu estivesse contando minha história para um amigo
- Ser transparente com minhas falhas e aprendizados
- Oferecer algo útil antes mesmo de vender qualquer coisa
Esse é o verdadeiro jogo da confiança.
E sem confiança, nenhum negócio digital se sustenta.
Etapa 3: Escolher uma plataforma e começar com o que tem
Você não precisa de um site caríssimo, nem de mil seguidores.
Eu comecei com um perfil no Instagram e um blog simples no WordPress.
Depois, investi em uma landing page com o mínimo necessário para capturar e-mails e oferecer algo gratuito — meu primeiro ebook com dicas para destravar a presença online.
A chave está em focar no essencial:
- Um canal de conteúdo (Instagram, blog, YouTube)
- Um canal de captação de leads (lista de e-mails)
- Uma oferta clara (produto, serviço ou conteúdo gratuito de valor)
E com o tempo, fui aprimorando.
Mas sem esperar a perfeição.
Comecei feio mesmo. E com medo.
Etapa 4: Monetizar com propósito
No início, monetizar parece um bicho de sete cabeças.
Mas quando você ajuda alguém de verdade, a venda é só uma consequência.
Hoje, monetizo de várias formas:
- Parcerias com marcas (afiliados e publis no blog)
- Produtos digitais próprios
- Serviços pontuais de mentoria para iniciantes
Mas tudo começou com um conteúdo útil que gerou conexão.
E essa é uma das grandes lições: quanto mais você ajuda, mais você cresce.
Etapa 5: Crescer com consistência, não com pressa
A jornada não foi linear.
Teve mês que eu pensei em desistir.
Teve conteúdo que eu achava genial e ninguém curtiu.
Teve venda que caiu do nada, quando eu já estava quase sem esperança.
Mas continuei.
Não porque sou especial, mas porque aprendi que persistência vale mais que talento nesse jogo.
Hoje, tenho um negócio que me permite trabalhar de onde quiser.
Tenho autonomia, clientes fiéis e, o mais importante: propósito.
Mas isso só foi possível porque decidi dar o primeiro passo — mesmo sem saber tudo.
Se eu pudesse te dar um único conselho…
Seria este:
Pare de esperar estar pronto.
Você não precisa saber tudo para começar.
Mas precisa começar para descobrir o que funciona para você.
O seu negócio digital não precisa ser perfeito.
Ele só precisa existir.
E com consistência, ele vai crescer.
Se você está aqui, lendo até o final, talvez esse seja o seu momento.
Talvez essa história tenha sido o empurrão que faltava para você começar a escrever a sua.
E se eu puder te ajudar nisso, de alguma forma, já valeu a pena ter contado tudo isso aqui.
E agora, me conta: o que está te impedindo de começar?
Responde aqui nos comentários ou me manda uma mensagem.
A sua jornada pode começar com uma simples decisão: dizer sim para você mesmo.
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