
Sabe aquele momento em que você se pergunta por que, apesar de todo esforço, as coisas simplesmente não andam?
Eu já estive aí.
Na verdade, mais vezes do que gostaria de admitir.
E por muito tempo, eu culpei o mercado, o algoritmo, a falta de investimento, o networking que não fluía.
Mas a real?
O que me travava não estava lá fora. Estava aqui dentro.
Sim, era a minha própria mentalidade que estava me sabotando.
E isso é mais comum do que parece — especialmente para quem já deu os primeiros passos no empreendedorismo e acha que está no caminho certo só porque está ocupado o tempo inteiro.
Hoje, como professor e mentor de mentalidade empreendedora, decidi compartilhar os 5 erros mais sutis (e perigosos) que vejo diariamente em alunos, empreendedores iniciantes e até mesmo em profissionais experientes.
Não estou aqui para apontar dedos.
Estou aqui para te ajudar a enxergar o que talvez tenha passado despercebido.
E se você se identificar com algum desses pontos — ótimo.
Isso significa que você ainda está no jogo. E que ainda pode virar a chave.
Vamos juntos?
1. Confundir movimento com progresso
Esse foi o primeiro erro que me custou meses de energia desperdiçada.
Eu acordava cedo, respondia e-mails, gravava stories, atualizava planilhas, participava de reuniões…
Mas, no fim do dia, nada realmente avançava.
Era como correr em uma esteira achando que estava conquistando território.
O problema?
Estar ocupado demais pode dar uma falsa sensação de produtividade.
Mas empreender não é sobre fazer muito. É sobre fazer o que realmente importa.
Pare agora e reflita:
Você tem clareza do que realmente move o ponteiro do seu negócio?
Ou está se escondendo atrás de tarefas para não encarar decisões difíceis?
A mentalidade empreendedora madura não busca movimento. Ela busca direção.
2. Esperar se sentir pronto
Esse é um sabotador silencioso, alimentado pela perfeição.
Quantas ideias você já teve, mas deixou na gaveta “até estar melhor preparado”?
Quantos cursos já fez esperando o momento ideal para aplicar?
Vou ser direto: você nunca vai se sentir 100% pronto.
E sabe por quê?
Porque o crescimento vem justamente da exposição ao risco, do desconforto, do imprevisível.
Quando eu dei minha primeira palestra sobre mentalidade empreendedora, minhas mãos suavam e minha voz tremia.
Mas foi ali que eu percebi que o medo não era sinal de fraqueza — era sinal de evolução.
Quem espera estar pronto demais perde o timing e entrega tarde demais.
3. Comparar sua jornada com o palco dos outros
Esse erro me perseguiu por muito tempo.
No início, eu me inspirava em grandes nomes do empreendedorismo.
Mas logo essa inspiração virou frustração.
Eu me perguntava:
“Por que eles já estão tão à frente e eu ainda estou aqui?”
Até entender que o que vemos nos stories é o palco. E não os bastidores.
Você não viu os dias que essa pessoa pensou em desistir.
Você não viu as noites mal dormidas, os “nãos” recebidos, os fracassos engolidos em silêncio.
E o mais importante: você não está na mesma página do livro.
Comparar seu capítulo 2 com o capítulo 20 de alguém é injusto — com você mesmo.
Se for para se comparar, compare com a sua versão de ontem.
Ela é seu único parâmetro justo.
4. Acreditar que mentalidade é algo fixo
Aqui está uma verdade que pode doer:
Você não nasce com mentalidade empreendedora. Você desenvolve.
E, sim, isso dá trabalho.
Mas é justamente isso que torna o processo poderoso.
Por muito tempo, eu achava que algumas pessoas tinham “algo especial” — aquele brilho nos olhos, aquela coragem, aquela persistência.
Hoje, eu sei que isso é treinável.
Como um músculo.
Se você não exercita, atrofia.
Se você treina todos os dias, fortalece.
A mentalidade empreendedora não é um dom. É uma construção diária.
E como qualquer construção, precisa de tijolos certos: leitura, prática, autorreflexão, conversas com quem te desafia a crescer.
5. Subestimar o impacto das emoções nos negócios
Esse é o erro mais negligenciado — e o mais perigoso.
Muita gente acha que empreender é só estratégia, planejamento e execução.
Mas a verdade é que nossas decisões são movidas por emoções o tempo inteiro.
Medo.
Ansiedade.
Insegurança.
Ego.
Eu já tomei decisões ruins por medo de perder.
Já procrastinei projetos incríveis porque não queria ser julgado.
Já segurei preços por medo de parecer “caro demais”.
Se você não aprende a reconhecer e gerenciar suas emoções, elas vão administrar o seu negócio por você.
A mentalidade empreendedora de verdade exige inteligência emocional.
E isso não se aprende num curso rápido.
Mas se cultiva com consciência e intenção.
Agora é com você.
Não escrevi este artigo para apontar os seus erros.
Escrevi para compartilhar os que eu cometi — e que vejo sendo repetidos todos os dias por pessoas brilhantes, com ideias incríveis, mas que ainda estão travadas por padrões invisíveis.
Se você chegou até aqui, já deu um passo importante: a consciência.
O próximo é o comprometimento.
Não com a perfeição.
Mas com o progresso.
Com o olhar atento.
Com o exercício diário de ajustar a rota — de dentro para fora.
Porque mentalidade empreendedora não é sobre ser incansável.
É sobre ser intencional.
E, acima de tudo, humano.
Uma última coisa…
Se você sentiu que esse conteúdo falou com você — que de alguma forma, mexeu, clareou, fez sentido — compartilhe.
Esse tipo de reflexão pode ser o gatilho que outra pessoa precisava para sair do modo automático.
E se você é uma marca ou empresa que valoriza o pensamento estratégico, a autenticidade e o desenvolvimento pessoal de verdade — saiba que este blog é um espaço fértil para parcerias que geram valor real.
Aqui, a audiência não busca fórmulas mágicas.
Ela busca transformação.
E é exatamente isso que a gente entrega.
Vamos juntos?

